A Profunda Sabedoria de Deus
“Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos!” (Romanos 11.33)
Também lemos sobre a grandiosidade do nosso Criador nos diálogos de Jó com Deus. Jó estava doente e em grande angústia, e não podia compreender os planos de Deus. Ele vinha argumentando com Deus e queria ouvi-lo. Depois que Deus fala com Jó sobre o milagre da criação, ele aprofunda ainda mais a conversa e fala sobre o mundo dos animais e sobre o seu poder, que é ilimitado. Tudo deveria contribuir para Jó se entregar confiantemente a seu Deus, que só tem pensamentos de paz e bons propósitos para ele. Jó foi ficando cada vez “menor” diante dos argumentos que Deus apresentou. “Você conhece as leis fixas que regem os céus? Pode determinar o domínio de Deus sobre a terra?” (Jó 38.33). Se já estou cuidando de cada criatura quanto mais de você? Quem somos nós para nos apresentar diante de Deus com exigências? Por fim, Jó se rende, assume que é pecador e, portanto, sabe que não tem condições de responder a Deus. Jó para de acusar Deus de ser injusto, o honra e confia nele. Lemos em Jó 42.2: “Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado”.
Às vezes percorremos um caminho longo para nos rendermos a Deus, confiando que a soberania e a grandeza dele estão acima do nosso entendimento.
Jó, apesar de ainda estar “sentado nas cinzas”, se curvou diante do seu Deus, assumiu a sua pequenez e parou de protestar. Diante dos inexplicáveis sofrimentos humanos, a verdade de João 13.7 prevalece: “Jesus respondeu: ‘Você não compreende agora o que estou fazendo; mais tarde, porém, entenderá”. Às vezes percorremos um caminho longo para nos rendermos a Deus, confiando que a soberania e a grandeza dele estão acima do nosso entendimento. Jó conclui em Jó 42.5-6: “Eu te conhecia de ouvir falar, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza”. Jó foi restaurado e desfrutou das ricas bênçãos de Deus. Só nos resta declarar Romanos 11.33: “Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos!”