“Pois tu disseste: ‘Certamente serei bondoso com você e lhe darei uma descendência como a areia do mar, que, de tão numerosa, não se pode contar’.” (Gênesis 32.12)
Embora Jacó se apoie nessa promessa ao orar, ele estava com medo de encontrar seu irmão, a quem tinha traído. Na prática, ele não está confiando na palavra de Deus, que poderia ajudá-lo a superar essa dificuldade sem problemas. Nos versículos 14 e 15, Jacó dá ordens para que seus servos separem 200 cabras, 20 bodes, 200 ovelhas, 20 carneiros, 30 fêmeas de camelo com seus filhotes, 40 vacas, 10 touros, 20 jumentas e 10 jumentinhos, mantendo distância entre um e outro rebanho. Além disso, dá instruções sobre o que dizer a Esaú quando o encontrassem: “São do seu servo Jacó. É um presente que ele está enviando ao meu senhor Esaú”.
Em vez de confiar totalmente na promessa de Deus, ele prefere acreditar nessas providências humanas, que na verdade não têm nenhuma garantia de que funcionarão. No versículo 20, o próprio Jacó diz: “… talvez ele me dê boa acolhida”. O mesmo acontece conosco quando não confiamos totalmente nas promessas de Deus. Eu mesmo já cometi muita estupidez vivendo batalhas de fé que causavam apenas estresse e perturbação, porque não me apoiei completamente nas promessas de Deus.
Jacó preferiu acreditar nas providências humanas, que tinham nenhuma garantia de que funcionariam.
Abandone essas lutas e essa agitação. Não confie na sua própria força (em camelos, vacas, jumentos etc.), mas apenas e totalmente nas promessas de Deus.
Provérbios 3.5-6 declara: “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie no seu próprio entendimento. Reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas”. Quem confia experimenta o cumprimento da promessa mesmo que as circunstâncias sejam contrárias. Deus tem a última palavra, e ele permanece fiel.
