“Naquele dia vocês não me perguntarão mais nada.” (João 16.23)
O seu esforço e a sua luta não são em vão. Os mais belos e profundos hinos da história foram escritos em prisões, durante sofrimentos, nos desertos da vida e no fogo do combate. Paul Gerhard escreveu o belo hino “Entrega os teus caminhos” quando perdeu a sua família. John Bunyan escreveu O Peregrino no cárcere, onde permaneceu por doze anos. Esse livro é o livro mais lido no mundo inteiro, após a Bíblia. O apóstolo João foi exilado para a ilha de Patmos, local para onde eram levados somente criminosos, e onde foi escrito o último livro da Bíblia.
Na eternidade, não perguntaremos “nada”, pois entenderemos que tudo que o Senhor fez foi perfeito.
Não compreendemos grande parte das situações de dor e tragédia que nos acometem. Mas assim como um tapete tem um emaranhado de linhas do lado de baixo do belo desenho, podemos estar certos de que tudo que acontece conosco tem sua razão de ser. A Palavra de Deus nos revela que, naquele dia, “vocês não me perguntarão nada”. Na eternidade, não perguntaremos “nada”, pois entenderemos que tudo que o Senhor fez foi perfeito. Não haverá ninguém no céu que acusará Jesus por permitir tantos sofrimentos e injustiças. Todos somente o louvarão e o adorarão. “A este que é o único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, sejam a glória, a majestade, o poder e a autoridade, antes de todas as eras, agora, e por toda a eternidade. Amém!” (Judas 1.25).
