“Então os israelitas aceitaram os alimentos deles e não pediram conselho ao Senhor. Ao fim de três dias, depois de terem feito a aliança com eles, souberam que eram seus vizinhos e que moravam perto deles” (Josué 9.14,16)
Josué fez uma aliança com os gibeonitas. Ele não buscou a direção de Deus e acabou sofrendo consequências. Depois de três dias do acordo com os gibeonitas, ele descobriu que tinha se enganado a respeito deles. Quando não consultamos o Senhor, pode acontecer como aconteceu em Atos 27.10-11: “Senhores, vejo que a viagem vai ser trabalhosa, com dano e muito prejuízo, não só da carga e do navio, mas também da nossa vida”. Mas o centurião, em vez de ouvir o que Paulo falava, seguiu o conselho do piloto e do dono do navio. Decidiram zarpar, embora Paulo tivesse recomendado que não o fizessem. Mas seguiram sua razão e o vento sul confirmava sua decisão. No entanto, logo veio a tempestade, e no terceiro dia tiveram que lançar a armação do navio ao mar. Não puderam imaginar o que o terceiro dia traria.
É sábio deixar passar um tempo entre as nossas decisões e a resolução.
O tempo age a nosso favor. É sábio deixar passar um tempo entre as nossas decisões e a resolução. Quantas vezes mudamos de opinião, depois que o tempo se passa. O tempo revela coisas que antes eram desconhecidas. Por isso o “terceiro dia” é tão importante para nós. A tendência do “eu quero agora ou nunca mais” não é só característica de um caráter infantil, mas também de muitos adultos. Provérbios 14.29 diz: “O homem paciente dá prova de grande entendimento, mas o precipitado revela insensatez”.
O tempo pode ser seu amigo ou seu maior inimigo. O inimigo quer pervertê-lo pela razão – “se não agora, então nunca mais”. Mas quem envolve Deus nos acontecimentos, pode ficar tranquilo, porque também o tempo está nas suas mãos.
Autor
-
Ernesto Kraft é alemão; casado com Elvira, com quem tem três filhos. Ele e sua esposa são missionários desde 1975 e desenvolvem um ministério específico de evangelização através de folhetos e cursos bíblicos por correspondência. Realizou diversos seminários sobre Escatologia em igrejas de São Paulo, e representa a Chamada da Meia-Noite distribuindo a literatura em São Paulo.