“Mas fui eu quem ensinou Efraim a andar, tomando-o pelos braços, mas eles não perceberam que eu os curava. Eu os conduzi com vínculos humanos e com laços de amor. Fui para eles como alguém que lhes tira o jugo do pescoço e me inclinei para alimentá-los.” (Oseias 11.3-4)
Vemos aqui a descrição do amor de Deus cuidando do seu povo. Mesmo assim, o versículo 7 continua: “O meu povo está decidido a desviar-se de mim. Embora clamem pelo Altíssimo, de modo algum ele os exaltará”. Também Malaquias escreve que Deus concede todo o seu amor ao seu povo, mas eles dizem: “De que maneira nos amaste?”. Eles não percebem tudo que Deus faz.
Quando compreendemos a grandeza da bondade de Deus para conosco, a nossa gratidão nos levará a nos entregarmos e dedicarmos ainda mais a Ele.
Isso deveria levar-nos ao que diz Salmos 116.12-14: “Como posso retribuir ao Senhor toda a sua bondade para comigo? Erguerei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Cumprirei para com o Senhor os meus votos na presença de todo o seu povo”. Quando compreendemos a grandeza da bondade de Deus para conosco, a nossa gratidão nos levará a nos entregarmos e dedicarmos ainda mais a Ele. “De todo o meu coração te louvarei, Senhor, meu Deus; glorificarei o teu nome para sempre. Pois grande é o teu amor leal para comigo” (Salmos 86.12-13).
Será que nos tornamos cada vez mais gratos em nossa vida de fé, ou nos acostumamos a ser amados por Jesus e a receber todo o cuidado dele sem reagir, sem nos erguer, sem renovar a nossa dedicação a Ele? Quem experimenta a bondade de Deus deve ser grato.
“Deem graças ao Senhor porque ele é bom; o seu amor dura para sempre” (Salmos 107.1).
Autor
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Ernesto Kraft é alemão; casado com Elvira, com quem tem três filhos. Ele e sua esposa são missionários desde 1975 e desenvolvem um ministério específico de evangelização através de folhetos e cursos bíblicos por correspondência. Realizou diversos seminários sobre Escatologia em igrejas de São Paulo, e representa a Chamada da Meia-Noite distribuindo a literatura em São Paulo.